segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Viver conectado na sociedade moderna.

A sociedade contemporânea divide espaço com todos os tipos de máquinas e equipamentos eletrônicos, aniquilou as barreiras físicas e tornou-se um aglomerado de perfis online, entre fakes (identidades não reais dos usuários) e pessoas que costumam detalhar minuciosamente suas vidas nas redes sociais.
Independente de suas origens, os usuários buscam interação no ambiente virtual, tornarem-se notórios, dignos de audiência e centro das discussões internet a fora. Mas, esse esforço em reconstruir a própria imagem – muitas vezes não condizente com a realidade - poderá acarretar na perda da identidade pessoal e dos traços culturais genuínos?
O termo “conectado” é quase um sinônimo de estar vivo para a grande parcela dos internautas, que desapegam-se das características agregadas em suas regiões ou etnias, para adotarem uma postura embutida nas redes web. Anseiam incorporar o comportamento de alguém residente do outro lado do planeta, totalmente fora do seu contexto cotidiano e conflitante com a própria personalidade.
A internet favoreceu a troca de ideologias e a aquisição em massa das informações disseminadas rapidamente pelo meio web. A matéria da revista Veja (setembro de 2001) aponta essa tendência: “Uma só edição do jornal americano The New York Times contém mais informações do que uma pessoa comum recebia durante toda a vida há 300 anos”. No entanto, se o indivíduo recebe essa quantidade de informações e não consegue separar o útil do fútil, irá se tornar manipulável pelas fontes que consulta, ou pelas pessoas que segue nas redes.
A questão atual é evitar a perda da identidade cultural e das peculiaridades individuais dos usuários. O assunto precisa ser discutido amplamente e pessoalmente, pois valores e princípios não podem ser enviados por e-mail e nem seguidos no Twitter. 


Redação similar a criada para a prova do ENEM 2011 e avaliada com 1000 pontos. 

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